6:24 AM Edit This 0 Comments »
Andei longe, distante da fantasia, com tanto medo ta tormenta, que cheguei quase a desacreditar. Mas são olhares, frases, sorrisos, palavras, são ações inesperadas que nascem de um brilho qualquer. A puresa e magia, que a fantasia, de apenas um dia parecer a eternidade. Não é apenas bondade, ou fatalidade...é sincronicidade, destino, conhicidencia. Quer saber?...chame como quizer....é na verdade a natureza que te dá tudo que tu quizer!

Hoje pela manhã

6:03 AM Edit This 0 Comments »

De novo venho eu, como de costume, (in)sonolenta e embreagada de cachaça, vomitar a minha reçaca e solidão.
Não pense que é tristeza que carrego, são as flores que a vida me deixa plantar e colher, e cada vez me certifico mais que nada acontece apenas por acontecer.
Em abrigo "desconhecido" me senti em casa, e reconheci outros seres que já faziam parte de mim. Falam que eu confio em todos, mas é que o amor se reconhece no olhar, e se enganada eu estiver, vou descobrir a verdade, e dela desfrutarei a sabedoria. Sem mágoas, nem rancor, tetarei compreender aquilo que você sentia.
E se o pranto me molhar a face, que escorram as lágrimas de felicidade, mesmo que com pingos de melancolia, tenho certeza, o amor nunca acaba quando há cumplicidade.
Mas eu vim aqui pra falar que desde o ínîcio de quem sou, sempre fui eu, mutante de outras porras que se procriaram ao longo da história...mas,agora, como foi eu que sobrevivi, sou eu que causo tragédias e desastres, segundo eles, corrompida pelo espîrito do além.
Agora pensei: "Será que isso é só por eu reconhecer a liberdade? Ou será por vontade de fazer o que nunca lhes foi permitido?"
Pois eu me permito tudo...pois, vai saber o tempo que resta? E se eu perder a oportunidade de comer um bom chocolate, transar no meio do mato com um namorado, ou no meio da rua com algum safado? E se eu fumo maconha, e se eu faço poesia? A hipocrisia é viver o que não se é, e fazer de conta que se é feliz.
Ia falar aqui de recordações minúsculas, da minha vida de algum centimetros, em que acimilar céu e terra era um grande desafio.
Mas minha Grande MOTHER me contou histórias, que sempre me revoltaram, sobre o casamento arranjado, traíções e descumplicidade...e sempre pensei: "Se fosse eu não aguentava"...Mas nunca, nunquinha, tinha pensado: " E se eu fosse meu avô?"
Acho que também não resistiria a vida de marido, com três filhos, uma esposa, e a boemia...e quando senti o gosto da cachaça esquentando a minha língua, refleti: " Se fosse eu também queria"!! E nessas filosofias me dei conta de que o mundo mudou...e que não existem mais homens como o meu Avô...que por mais safado, malandro e mulherengo, me deu sabedoria, numa manhã de primavera verão... que me tirou a culpa de não ser princesinha. Parece que eu ouvi ele me dizer: " Faz aquilo que tu tem vontade, que é pra nunca se arrepender."
E se existe sintonia nas minhas palavras, que elas cheguem eternas ao futuro, em luz, pensamento ou energia...o que eu sentia não surgiu só de mim...mas de várias moléculas desagregadas por aí. Talvéz, de todas as merdas que fizeram, tenham deixado pra mim a missão de transformá-las em abristrações reais; E, sem querer, me deixaram aqui...tentando fugir...mas sabendo do loooongo caminho a seguir!

Vazio

7:14 PM Edit This 0 Comments »

Abri um inquerito para julgar meus sentimentos
mas a justiça do amor não soube identificar
que crime cometeram ao meu coração

Fui sequestrada pelo mostro da solidão
e presa aos meus pés
tento me dasatar das mentiras
das falsidades que vinham me perseguindo

No tribunal falaram
que o único culpado
jamais seria condenado
que eu não podia evitá-lo
que ia ter que me acostumar
a conviver com ele
SOFRIMENTO

Me apresentaram a um assistente
na tentativa de me deixar contente
me acompanhou por algumas quadras
mas logo me deixou em outra companhia
essa bem eu conhecia e dela fugia
mas nunca consegui
ela já fazia parte de mim
quando as coisas não davam certo
eram seus gestos que a dor
fazia aliviar

Sentado na beira do cordão
vi outro coração passar a frente
gritei insistente
mas ele não escutou
caminhava como se tivesse rumo
não era como o meu,
moribundo na rua escura
sem palavras ou versos

Comigo apenas os ratos
os trovões e raios
os palhaços desiludidos
a água da chuva tentava me refrescar
mas o calor na tentativa da força
ainda me fazia suar
aguçando o medo e angustia

Quase tombei na avenida
até que uma moça vestida de branco me segurou
sobre seu ombro me deitou
e me acolheu com uma canção
disse em meu ouvido
para não temer o perigo
que do meu coração ela iria cuidar

suas mãos límpidas e suaves
acariciaram minha face
e adormeci ali,
nos braços da esperança.

Bilhete errado, que foi perdido e encontrado

5:12 PM Edit This 0 Comments »

O bilhete dizia assim:

"Só queria te dizer
que gosto de você
do início da noite
ao amanhecer"

E gostaria de passar
até o outono ao seu lado

É muito tempo?
Será que um amanhecer
não seria o bastante?

Não! Acho que não!
Precisamos de muitas madrugadas
para nos conhecermos

Mas desde que te vi
sabia mais sobre você
do que imaginava

Depois, as madrugadas
seriam para avançarmos no tempo
e nos divertirmos

Mas nem sempre conseguimos
e as vezes seguimos
com os sabor nos lábios
revestidos pela cerveja

(...)

Agora, espero
pela próxima madrugada
pra te contar
que te dei o bilhete errado
que foi encontrado por
outros loucos amantes
Com meus versos
fizeram poesia
que qualquer dia
chegará em ti."

Sanidade

9:28 AM Edit This 0 Comments »

E ser for tudo uma ilusão?
deixa ser, deixa estar...deixa a mente imaginar
bobagens, lisergias, amores incovenientes
deixe que o vento leve, de leve, cada pensamento

Não sei a qual mundo pertenço
e é muita pretenção querer saber
então escrevo meus versos
até o dia amanhecer e dos meus devaneios
tento tirar um pouco de sanidade....porque AMOR
ahh...esse eu tenho de mais!!

Desejo

10:32 AM Edit This 0 Comments »

Quero me masturbar, ter orgasmos alucinantes com as mais loucas fantasias. Gozar...sorrir, me deliciar com a malícia, com o tesão, com a sensação de querer bem.
Hora querendo um, hora todos...horas ninguém, apenas à mim, em meus devaneios, meus papéis, minhas fotos, minhas confusões!!
Olhares provocantes, trovas encantadoras
Deliro, piro, e nem tô, sabe?!! Mas o estranho é que o coração bate, assim, de repente, nem escolho, nem prevejo, ele só palpita aguçando o meu desejo.
E que tesão quando chega perto, que dá um certo arrepio, e deixa só a vontade seguir mais uma dose, roubar um beijo, vê se pode...chorar só pelo desejo.
Aí, essa vontade maluca não sai da minha cabeça. E quando vai chegando perto, quando toca mais desejo desejo desperto. Erótico e romântico, pois que seja pornô, mas o desejo fatal, com ou sem amor.
Tiro de conclusão que daí se procura o prazer...desejo, beijo, esse desejo pelo qual enlouqueço.

Mas quer saber...
por mim tudo bem...satisfaço minha alma...amemmm!!

1:42 AM Edit This 0 Comments »

E vem com essa cara deslavada
me dando flor
não vai pensando que vou cair
nessa cilada
desse tal de amor!

Doce amor

1:01 AM Edit This 0 Comments »


No fundo da sala vazia
encontrei uma poesia
borrada com tinta negra
da ponta da caneta colorida
fiquei com frio na barriga
quando li a primeira letra
e reconheci quem escreveu
meu nome em volta de um coração
era o traço pesado da sua mão
suja do doce que você comeu
e nenhum pedaço me deu
ainda desenhou um chocolate
e como se não bastasse assinou
esse é o seu!

De volta ao conto de fadas...

3:35 AM Edit This 1 Comment »

Volto agora aos jardins de margaridas, de jasmins e de violetas, a beira do lago que refresca minhas lembranças, onde os sorrizos brilham e os sons da esperança são entoados com douçura. Tudo se foi por um tempo, por algum encantamento provocado por doses asquerosas de realidade brutal. Mas ao voltar trago boas novas, trago essencia de rosa e ramos de alecrim, me devolvolveram um pouquinho de inocência e me deram um novo coração. Fiquei um tempo longe, atravessando desertos escuros, tuneis sombrios, vi monstros, bruxas, fantasmas, fiquei assustada e quase desisti, mas ai eu vi que sempre que passava da tempestade alguma criatura encantada me deixava na estrada com um pedacinho de si. Alimentei minha alma com carinho e rizadas, dei a ela um pouco de paz, recebi alimento do vento, que levou embora meu tormento abrindo o céu para que eu pudesse enxergar de novo as constelações. Depois de caminhar sozinha arrecadei harmonia, paciência e perceverança, criei asar de borboleta e fiquei leve como as penas de um beija-flor. Encherguei no horizonte letras e traços distantes, rabiscados em nuvens de algodão, me aproximei de novo da mágia e perdi o medo da fantasia, da qual tentava fugir. Dos amores que despejaram água em minha face fiz trancender a dor, tornei-a força e coragem e ergui um castelo de esplendor. Voltei em nova fase, na minha bagagem uma cesta de maças maduras, um lenço umedecido com choro para regar minhas folhas secas, notas músicais recitadas por querubins, que conduziram meus passos de regresso me aproximando de mim. Voltei como criança, descobrindo de novo o ritimo circular, brincando de ser feliz, rolando nas gramas macias e balançando num galho de árvore. Agora sigo em frente, complacente a renovada, sem dúvidas ou mágoas, tenho somente minhas palavras compondo sentimentos, minhas mãos tecendo mantos dourados pra proteger os corações amargurados. Não tenho mais relógio nem idade, não conto mais as horas para a liberdade, voo por ai despejando felicidade, não tenho mais cidade, país ou religião, não acredito mais nos tambores descompaçados, nas trombetas que anunciam o final, alías não acredito mais em nada que não seja imortal. Eu sou agora a sabedoria, a serenidade do dia, eu sou, eu sou, eu sou....